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Estado vai incentivar plantio de novo tipo de café no Oeste Paulista

Estado vai incentivar plantio de novo tipo de café no Oeste Paulista Estado vai incentivar plantio de novo tipo de café no Oeste Paulista Estado vai incentivar plantio de novo tipo de café no Oeste Paulista Estado vai incentivar plantio de novo tipo de café no Oeste Paulista
Produção de café Canephora tende a crescer nos próximos anos em São Paulo
Produção de café Canephora tende a crescer nos próximos anos em São Paulo

O Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de Coffea Canephora vai incentivar produção desse tipo de grão no oeste paulista. Em comparação com o arábica, o café canephora mostrou melhor adaptação ao tempo quente e úmido.

O programa tem como meta aumentar a produção e incentivar cultivo do novo tipo de grão para atender à crescente demanda do mercado interno e internacional.

Entre as diretrizes, está validar e difundir tecnologias relacionadas ao cultivo do Coffea canephora, especialmente do Oeste Paulista.

O programa quer também estimular a produção de mudas de alta qualidade genética e fitossanitária, garantindo a sustentabilidade dos cultivos.

Além disso, prevê implementar vitrines tecnológicas e áreas piloto em localidades estratégicas.

Vai também técnicos e produtores rurais por meio de palestras, treinamentos, dias de campo e outros eventos de transferência de conhecimento.

E promover parcerias público-privadas para incentivar empresas nos setores de torrefação, solubilização, máquinas, implementos, irrigação e comercialização.

Café Canephora

O café Canephora (conilon e robusta) é uma das duas principais espécies de café cultivadas, comercialmente, ao lado do café arábica.

Representa cerca de 40% da produção mundial de café. Os maiores produtores de Canephora são o Vietnã, seguido de países como Brasil, Indonésia, Índia e Uganda. O Vietnã lidera também o mercado global de exportação de robusta, especialmente para café instantâneo.

Embora o Brasil seja mais conhecido pelo café arábica, a produção de Canephora vem crescendo, especialmente nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

Atualmente, o preço pago ao produtor está próximo do preço do café arábica e com sua produtividade superior torna-se um bom negócio e uma oportunidade para os produtores rurais paulistas.